Governo Cidadão faz avaliação socioeconômica de pequenos negócios beneficiados pelo Projeto
Assecom Governo Cidadão06/09/2021
Foco é a sustentabilidade dos empreendimentos implementados pelo Governo do RN, com recursos do Banco Mundial
Diversos empreendimentos de inclusão produtiva – pequenas fábricas de confecção, de beneficiamento de polpa de fruta, entre outros – estão passando por uma avaliação socioeconômica feita pelo Governo do RN para garantir a sustentabilidade dos negócios. A ação se concentra nas iniciativas implementadas por meio do Projeto Governo Cidadão e das secretarias de Trabalho, Habitação e Ação Social e de Agricultura e Pesca, o Núcleo de Planejamento do Projeto, em parceria com as Unidades Executoras Setoriais (UES) das secretarias envolvidas. As ações foram viabilizadas com recursos do empréstimo com o Banco Mundial.
Na primeira semana de setembro, o trabalho foi feito junto à Associação de Desenvolvimento Comunitário do município de Jandaíra, beneficiada com uma mini-fábrica de confecção, e na Associação de Agricultura Familiar da Fazenda Paz, em Maxaranguape, que modernizou seus sistemas de irrigação e adquiriu aparelhagem para a agroindústria. Além desses dois grupos, a Cooperativa dos Produtores Rurais de Guanduba, em São Gonçalo do Amarante, - que equipou a central de distribuição e comprou um veículo - também será piloto desta a ação.
“O Governo não quer apenas implementar mini confecções, modernizar sistemas de produção para o fortalecimento da fruticultura, da cajucultura, ou construir e adquirir equipamentos para cozinhas comunitárias ou agroindústrias que beneficiam alimentos. Queremos que essas iniciativas sejam implantadas, mas que tenham sustentabilidade, que mudem a vida das pessoas, que dêem perspectiva de melhorias. É por isso que estamos andando juntos”, pontuou o secretário de Gestão de Projetos e Metas e coordenador do Governo Cidadão, Fernando Mineiro.
Com uma metodologia participativa, contando com a presença e troca de informações com os beneficiários, estão sendo levantados dados de produção, das receitas, custos e depreciação para que, depois de consolidados em relatório, os gargalos possam ser pontuados e as soluções alinhadas junto ao Projeto, às UES e as respectivas secretarias.
“Essa iniciativa vai fazer diferença no funcionamento e na continuidade de nosso negócio. O que a gente quer mesmo é crescer, chegar a promover um salário mínimo ou mais a cada uma de nossas 22 associadas que trabalham duro na nossa fábrica de confecção, e para isso temos de reforçar a nossa gestão”, disse a presidente da associação de Jandaíra, Maria das Graças Maciel (Nenê), pontuando que, atualmente, as associadas recebem pouco mais de R$ 400 por mês.
A gestora acredita que, para além da gestão, um ponto que trará grandes melhorias à produção é buscar capacitações - como as desenvolvidas pelo Projeto junto ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e das quais o grupo participou. “Muitas vezes vejo que não temos a experiência, e em algumas atividades trabalhamos com pouca velocidade. A qualificação dará mais segurança para todas”, finalizou.
Dentro dessa ação de avaliação socioeconômica, serão listadas as demandas e necessidade de complementações, como capacitações, por exemplo.